Domingo e segunda, dias 30 e 31, realizaram-se os últimos espetáculos da programação cultural ao ar livre do «Agosto Cultural».
Tivemos a oportunidade de assistir à atuação do artista Henrique Leitão, num concerto em que o fado e a guitarra portuguesa “apelam aos sentimentos e às relações humanas, familiares e do quotidiano”, tal como se afirma na Revista do “Agosto Cultural”. Acompanhado de músicos e vozes de grande mestria e de excelente desempenho, Henrique Leitão soube bem cativar o público na memorável noite.
No dia 31, e a fechar a programação do “Agosto Cultural”, tivemos cinema para todos. Na ExpoCorroios, foi apresentado o filme de Miguel Gomes “Aquele Querido Mês de Agosto”. Trata-se de um documentário/Ficção, de 2008, com estreia em 2020, que retrata a vida de inúmeros povoados do nosso país. Na sinopse diz-se que as pessoas “regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, bebem cerveja,…”. Bem diferente este verão de 2020, daqueles que “Aquele Querido Mês de Agosto nos fez recordar.
Ainda bem que existiu o “Agosto Cultural”, uma iniciativa da Junta de Freguesia de Corroios, cujo Presidente, Eduardo Rosa, apresentou em cada um dos 11 dias de programação. Eduardo Rosa agradeceu aos artistas que participaram, salientando os valores artísticos de Corroios, “artistas da nossa terra”, como sempre disse. Ofereceu, homenageando, em nome do Executivo e dos Trabalhadores, um simbólico Moinho de Maré aos artistas participantes, destacando que essa participação decorreu no novo espaço da ExpoCorroios, uma mais-valia para a Freguesia, e na observância das normas de segurança sanitária, permanentemente respeitadas por todos.
